ABSTRACT
A doença de Alzheimer constitui o principal tipo de demência existente, sendo uma doença crônica neurodegenerativa decorrente de danos nas células do sistema nervoso, constituindo um distúrbio por deficiência progressiva de memória, linguagem, raciocínio e outras funções cognitivas. Na nutrição, diversos nutrientes específicos e seus efeitos vêm sendo estudados na Doença de Alzheimer, incluindo os ácidos graxos ômega 3. O objetivo deste estudo foi revisar sistematicamente a literatura, sobre os efeitos do ômega 3 na prevenção e tratamento do Alzheimer. Para a busca dos artigos da presente revisão, foi utilizado a base de dados Medline, por meio do PubMed. A princípio, foram encontrados 669 artigos, dos quais foram selecionados 11 após o processo de seleção. Os resultados mostraram que a suplementação de ômega 3 parece ter mais efeitos positivos (como melhora na memória e em sintomas depressivos e de agitação, menor declínio cognitivo, retardo na atrofia do hipocampo e diminuição da proteína beta amiloide no cérebro) em indivíduos com chances de desenvolver a doença de Alzheimer ou nos estágios iniciais da doença, do que em pacientes em estágios mais avançados.
Alzheimer's disease is the main type of existing dementia, it is a chronic neurodegenerative disease resulting from damage to the cells of the nervous system, constituting a disorder due to progressive impairment of memory, language, reasoning and other cognitive functions. In nutrition, several specific nutrients and their effects fueled in Alzheimer's Disease, including omega 3 fatty acids. The aim of this study was to systematically review the literature on the effects of omega 3 in the prevention and treatment of Alzheimer's disease. Medline database was used through PubMed search engine to search for articles to make up this review. At first, 669 articles were found and 11 were selected after the selection process and the results showed that omega 3 supplementation appears to have more positive effects (improvement in memory and in depressive and agitation symptoms, less cognitive decline, delayed hippocampal atrophy and decreased beta amyloid protein in the brain) in individuals with a chance of developing Alzheimer's disease or in the early stages of the disease than in patients in advanced stages.